terça-feira, 21 de junho de 2011






O sábio Saadi de Xiras caminhava por uma rua com seu discípulo, quando viu um homem tentando fazer com que seu asno andasse. Como o animal recusava-se a sair do lugar, o homem começou a insultá-lo com as piores palavras que conhecia.
— Não sejas tolo – disse Xiras. — O burro jamais aprenderá tua linguagem. O melhor será que te acalmes, e aprendas a linguagem dele.
E afastando-se, comentou com o discípulo:
— Para brigar com um burro, você precisa ser tão burro quanto ele.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O TEATRO dos Vampiros






 Essa é, na minha opnião, umas das melhores da legião... Fala sobre o momento em crise interior de cada pessoa, e fala também sobre um pouco de alienação... Espero que entendam a letra. E tirem as suas conclusões...

Ninguém vê onde chegamos, os assassinos estão livres....
Voltamos a viver como a dez anos atrás...

sexta-feira, 3 de junho de 2011





Um dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.
No dia seguinte, um cão usou essa mesma trilha para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que vendo o espaço já aberto, fez seus companheiros seguirem por ali.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: abaixavam-se, desviavam-se de obstáculos, reclamando e praguejando – com toda razão.
Mas não faziam nada para criar uma nova alternativa.
Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em 30 minutos, caso não seguissem o caminho aberto por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Todos reclamavam do trânsito, porque o trajeto era o pior possível.
Enquanto isso, a velha e sábia floresta ria, ao ver que os homens tem a tendência de seguir como cegos o caminho que já está aberto, sem nunca se perguntarem se aquela é a melhor escolha.



Reirado do blog do mestre Paulo Coelho